Catarina Palse
Catarina Palse era de origem
Húngara, viera da Transilvânia para escapar da miséria. Catarina teve a família
assassinada e foi estuprada por soldados durante a revolução húngara contra a
Áustria.
Aos quinze anos, casou-se com
Peter Palse, foram aconselhados por conhecidos a vir para o Brasil em busca das
melhorias de vida. Durante a viagem, Sr. Palse cometeu suicídio e em 1857 com
20 anos e solitária, Catarina chegou a capital gaúcha. Cinco anos depois,
começou a se envolver com José Ramos e, em 1963, começaram a viver juntos na
Rua do Arvoredo (hoje Fernando Machado), palco dos crimes.
Quando os crimes começaram a
ser efetuados, cabia a Catarina atrair as vítimas, geralmente abordadas no Beco
da Ópera, onde nos dias de hoje localiza-se a Rua Uruguai. Catarina levava as
vítimas por becos escuros e ladeiras para um sobrado que ficava atrás da antiga
Matriz.
Na casa do casal, as vítimas
eram degoladas, esquartejadas e descarnadas. Toda essa carne era transformada
em linguiça que era vendida no açougue de Carlos Claussner que ficava na Rua da
Ponte (atual rua Riachuelo). Segundo os registros daquela época, a carne era
muito bem aceita no comércio.
Ramos foi condenado à forca
pelos seus crimes, mas há registros que dizem que o açougueiro foi absolvido e
condenado à prisão perpétua, quanto Catarina acabou sendo presa e morrendo anos
depois em um hospício.
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